O ESCARAVELH O
SOLAR
Volume I Número 1
Equinócio de Inverno
2009
Faze o que tu queres ha de ser tudo da Lei
EDITORIAL


Ninguém desconhece o fato de que o Ocultismo (ou Esoterismo, usem a paralavra que desejarem), em todas suas nuances e tendências, encontra-se, no momento atual, passando por um fase de grande expansão caótica. E existe um imenso interesse velado que assim seja. Esta expansão dá-se em todas as camadas sociais, como substituto das religiões em clara decadência e, consequentemente, surgiu um rápido crescimento no número de novos sistemas, ordens, fraternidades, mestres, iniciados, gurus, etc.. Como outro efeito do fenômeno, também aumentou consideravelmente o número de leitores e livros, manuscritos, evangêlhos perdidos, comunicações, exposições, considerações e debates sobre o empolgante tema. Obviamente, a maioria desses leitores e são movidos por pura curiosidade; outros mais imbecís, desejam “d escobrir” segredos miraculosos; outros mais, (bastante apressados) desviaram-se para o indiscriminado uso das drogas, alegando que elas possuem a capacidade de acelerar a conquista dos mistérios, segredos e poderes do Universo em si mesmos. Todos esses “místicos”, com rríssimas exceções, não possúem a mínima e indispensável noção do que representa, na verdade, esse portal oferecendo fácil entrada no mundo das outras dimensões.
Em tempo algum seria demais retornar ao tema dos movimentos ocultistas que nascem como capim após uma chuvarada. No atual caso, esta chuva poderia ser caracterizada pela ânsia e temores advindos da Segunda Grande Guerra, quando o caos assumiu poder sobre a terra. Segundo aguns ocultistas seria necessário acelerar a reorganização das coisas após a guerra, e assegurar uma paz duradoura no mundo; e o esoterismo seria esse fator de ordem e paz. Porém, isto foi uma grande ilusão. A despeito do surgimento de várias ordens, fraternidade e centros iniciáticos, o mundo continuou sua velha rotina do horrar das guerras, das atrocidades contra seres humanos e animais, do desrespeito à vida, e agora acrescida da ameaça nuclear.
Na verdade ainda estamos muito longe de atingir aquele ideal pregado pelos esoteristas do século passado. Vejamos, nos anos futuros, a que ponto de avolução poderemos atingir, se não dacaírmos ainda mais.